Arteterapia e Artesanato
p por Flávia Hargreaves [9/12/25] No primeiro texto desta série, refletimos sobre o risco de definir a Arteterapia por meio de negações – "Não é artesanato", "Não é aula de artes", etc. Neste segundo artigo, vamos inverter essa lógica! Chegou a hora de descobrir como dizer SIM para o artesanato em nossa prática, mantendo a clareza de objetivos. A atitude de negá-lo surge, muitas vezes, do medo de que o trabalho do arteterapeuta seja confundido com uma atividade manual, repetitiva e focada exclusivamente no produto. É importante ressaltar que algumas práticas com valor terapêutico por promoverem bem-estar, como por exemplo um grupo de bordado, são oferecidas como sendo Arteterapia, quando nem sequer são conduzidas por um profissional da área. Contudo, ao traçar essa fronteira de forma rígida, corremos o risco de ignorar o profundo valor terapêutico inerente ao fazer artesanal . Da mesma forma que é vital estabelecer as diferenças de objetivo e de qualifica...



